Apesar de o continente africano possuir a segunda maior população do mundo, com mais de 1,2 bilhões de habitantes, a sua capacidade fotovoltaica não passa de um por cento, com 5 GW (dos quais 1,8 GW na África do Sul). Para fazer uma comparação: a China, que possui uma população semelhante, instalou cerca de 40 GW só em 2018.
Segundo o Ministério de Energia sul-africano, a necessidade de energia do país duplicará até 2030, chegando a cerca de 90 Gigawatt, o que implica em oportunidades mas também dificuldades.
Para que seja possível atingir a meta „2030 – gerar 17,8 GW a partir de energias renováveis“, os sistemas fotovoltaicos estão sendo incentivados pelo governo com benefícios fiscais. Uma redução percentual do imposto industrial é concedida proporcionalmente ao tamanho do sistema.
Graças ao negligenciamento dos trabalhos de manutenção urgentes em usinas de carvão durante anos, a rede elétrica fica constantemente sobrecarregada, de modo que o operador da rede local „Eskom“ é forçado a realizar a medida conhecida como „load shedding“. O termo „load shedding“ significa o desligamento temporário e parcial da corrente devido à falta de capacidade de geração, para evitar um blecaute no país inteiro.
Isso representa um risco insustentável principalmente para bancos que negociam ações na bolsa, hospitais e empresas. Por esse motivo, a necessidade de mais segurança no fornecimento e de independência da rede de energia local está crescendo e o mercado fotovoltaico está sendo impulsionado.
Desde que „load shedding“ também tem ocorrido principalmente à noite, os sistemas de armazenamento se tornaram imprescindíveis. Uma ótima solução aqui é, por exemplo, o „GEN24“. Esse inversor híbrido constitui uma solução all-in-one com sistema integrado de gerenciamento de energia e fornecimento de energia emergencial, que se adapta aos desejos individuais dos clientes.
Apesar de a integração de sistemas fotovoltaicos na rede de energia ter feito grandes progressos nos últimos anos, o operador da rede exige uma restrição na alimentação da potência fotovoltaica – a chamada Zero Feed-in limitation. Esse regulamento resulta do risco de a alimentação da potência fotovoltaica provocar uma sobrecarga térmica, ameaçando assim a estabilidade da rede de energia.
Graças à dinâmica redução da potência de 0 a 100%, a Zero Feed-in limitation é facilmente compatível com o Fronius Ohmpilot. A corrente é utilizada para a geração de calor em vez de ser restringida. O Ohmpilot também tem a vantagem de aumentar o índice de consumo próprio em até 100%, de modo que menos corrente precisa ser consumida da rede elétrica, diminuindo assim os custos de energia.
Devido à contínua redução dos custos do sistema e à implementação relativamente simples, a fotovoltaica é a tecnologia de energias renováveis que apresenta o maior crescimento.
Além disso, os sistemas fotovoltaicos apresentam custos de produção mais baixos e uma amortização mais rápida em relação à rede de alimentação elétrica, por exemplo, o que aumenta ainda mais a atratividade de tais sistemas.
Telhados inutilizados de edifícios comerciais e industriais assim como o desenvolvimento de parques solares constituem um importante segmento do mercado.