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Avanço das novas tecnologias em soldagem para impressão 3D em metal

Inovação

25/10/2021
Soluções de controle de arco elétrico chegam pelas mãos da Fronius para atender a demanda da indústria 4.0

A indústria brasileira já pode contar com tecnologias de ponta que estão levando a manufatura aditiva em metal (impressão 3D) a um patamar mais elevado. Trata-se das mais modernas soluções de soldagem para manufatura aditiva, usadas com sucesso em países mais industrializados. “As tecnologias de soldagem para uso em manufatura aditiva alcançaram um grau bem avançado. Estamos nutrindo o mercado com equipamentos que controlam o arco elétrico com maior estabilidade e, portanto, com recursos mais avançados para o melhoramento e suavidade no destacamento e deposição da gota”, afirma Jeferson Godinho, especialista em processo e aplicação para a América Latina, da divisão Perfect Welding da Fronius do Brasil.

A manufatura aditiva em metais é aplicada tanto na produção de protótipos como na de peças e componentes finais com design de maior complexidade, e precisam ter leveza em pequena escala. O objeto é formado com deposição de camadas de metal em pó ou arame, que são fundidas por uma fonte de energia.

As tecnologias para manufatura aditiva que a Fronius traz ao mercado brasileiro estão adaptadas para estrutura da indústria 4.0 e atendem uma demanda latente verificada nas indústrias que precisam desenvolver peças mais complexas metalurgicamente falando, como as do setor automotivo, espacial, eletroeletrônicos, de fundição, saúde, além de universidades, entre outros.

Além das modelagens por fusão seletiva a laser (Selective Laser Melting) e de altíssima potência (Laser Cladding), e do processo de fusão por feixe de elétron na câmara a  vácuo (Electron Beam Melting e Electron Beam Additive Manufacturing), o especialista da Fronius destaca o que há de mais avançado em técnica de soldagem por arco elétrico. São soluções alinhadas com a automação que têm como diferencial recursos que promovem maior controle do processo e, com isso, geram melhor acabamento às peças.

O PAW (Plasma Arc Welding), soldagem por arco de plasma, com tecnologia PTA-p (Plasma Transferred Arc-powder) promove melhor controle da matéria-prima, no caso, o pó de metal, e requer menor quantidade de calor quando comparado a outros processos de soldagem baseados em arco elétrico, como o MIG e o TIG convencionais.

Na GTAW (Gas Tungsten Arc Welding), também conhecido por TIG (Tungsten Inert Gas), a modelagem 3D é feita em um equipamento específico com alimentação automática de arame, que é depositado em camadas e fundido até formar o protótipo desejado. O processo se destaca pelo excelente controle do arco elétrico.

E a GMAW (Gas Metal Arc Welding) ou MIG/MAG é o processo de manufatura aditiva por arco elétrico mais procurado, por ter melhor custo em comparação às demais tecnologias e por sua facilidade de ser incorporada em projetos de robotização. “Temos dentro desta tecnologia equipamento com controle digital do arco elétrico, o TPSi CMT, que faz com que a gota seja depositada sem interferência física elétrica dos processos convencionais de GMAW”, diz Godinho.

De acordo com o especialista da Fronius, hoje a tendência tecnológica aponta para sistemas cada vez mais completos e flexíveis que otimizam o investimento. “A mesma máquina já está preparada para a execução de todo o projeto desde a soldagem até o acabamento com fresagem. E os softwares CAD/CAM são compatíveis com todos os modelos de robôs, e podem executar os comandos independentemente dos protocolos de linguagem”, diz.